Mas não é menos verdade que crer é um ato autenticamente humano.
Não contraria nem a liberdade nem a inteligência do homem confiar em Deus e aderir às verdades por Ele reveladas.
Já no campo das relações humanas, não é contrário à nossa própria dignidade crer no que outras pessoas nos dizem sobre si mesmas e sobre suas intenções e confiar nas promessas delas (como, por exemplo, quando um homem e uma mulher se casam), para entrar assim em comunhão recíproca.
Por isso, é ainda menos contrário à nossa dignidade "prestar, pela fé, à revelação de Deus plena adesão do intelecto e da vontade" e entrar, assim, em comunhão íntima com ele.
Na fé, a inteligência e a vontade humanas cooperam com a graça divina:
"Credere est actus intellectus assentientis veritati divinae ex imperio voluntatis a Deo motae per gratiam"
"Crer é um ato da inteligência que assente à verdade divina a mando da vontade movida por Deus através da graça"
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