Cristo foi claro ao dizer que não podemos servir a Deus e às riquezas. A alma do homem não pode contemplar livremente à Deus se vive à procura das riquezas.
Os prazeres espirituais “fogem” da alma que esta preza nas coisas deste mundo.
Não se pode misturar o que é inútil com o que é verdadeiro, as coisas elevadas com as inferiores; as espirituais com as carnais, a fim que o homem possa desfrutar das duas realidades ao mesmo tempo.
lembremo-nos que, quanto mais a prosperidade nos alcança, mais miseráveis somos quando confiamos nela. Não aconteceria se soubéssemos o tamanho da desgraça que a prosperidade mundana traz consigo!
O amor as riquezas nos causas mais tormentos que prazeres.
Ela prende nossa alma nas tentações, convidando-a aos prazeres da carne, impedindo seu repouso e quietude.
Além disso, jamais ficamos ricos sem passar por sofrimentos; também não perdemos as riquezas sem passar por problemas e, como se não bastasse raramente sem que tenhamos ofendido a Deus – como diz o ditado, “rico ou é mal, ou herdeiro do homem mal.”
É uma loucura desejar coisas que não podem saciar nosso apetite, coisas que , ao contrario mais atiçam nosso apetite.
O coração quando anseia pelas coisas do mundo não se farta, mas se enfada; é como alguém que bebe e não mata a sede – um coração que não se importa com o que tem, ficando ansioso por aquilo que não tem; torna-se insaciável na busca das riquezas, tal como o coração é insaciável na busca de oxigênio.
Espanta-se Santo Agostinho com isso:
Que avareza é essa tão insaciável, já que até os animais brutos tem limites em seus desejos?
Depois de fartos param de caçar.
Só a avareza dos ricos é incansável em seus desejos.
Eles roubam e nunca se fartam.
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